Mãe denuncia que filho ficou mais de 6 horas esquecido e trancado em van
Garoto dormiu no trajeto e acabou preso no veículo escolar sem água e com os vidros fechados; caso é investigado pela Polícia Civil. Criança fica mais de 6...

Garoto dormiu no trajeto e acabou preso no veículo escolar sem água e com os vidros fechados; caso é investigado pela Polícia Civil. Criança fica mais de 6 horas trancada em van escolar em Itaipu, na Região Metropolitana do Rio A mãe de um menino de 6 anos disse que o filho ficou 6 horas trancado numa van escolar ao ser “esquecido” pelos responsáveis do transporte. Segundo a mulher, o caso aconteceu nesta terça-feira (3), na ida para o colégio. Ela contou que a condução pegou a criança em casa, em Itaipu, na Região Oceânica de Niterói, por volta das 12h20. Por volta das 18h, de acordo com o relato, a auxiliar da van ligou para avisar do “esquecimento”. O trajeto até a escola dura uma hora e meia, e o menino teria dormido no banco da van e acabou preso no veículo — e perdido a aula. Quando o veículo foi reaberto, a criança ainda estava sentada no banco, trancada e sozinha. "Ele ficou de 13h20 até aproximadamente 18h com os vidros fechados, sem água. Graças a Deus ele tinha levado um lanchinho. Vocês conseguem imaginar o desespero de uma criança numa situação dessas? Graças a Deus ele está bem, mas essa negligência não é um erro simples de esquecimento. Meu filho correu um risco real de morte", disse a mãe, bastante abalada. Segundo o tio da criança, que é enfermeiro, o menino apresentava sinais de desidratação e estava com a pressão arterial baixa — 9 por 4. A mãe registrou a ocorrência na 81ª DP (Itaipu), que investiga o caso. De acordo com a Polícia Civil, os envolvidos estão sendo ouvidos para esclarecer os fatos e apurar responsabilidades. A mãe também fez um alerta para outras famílias que utilizam transporte escolar: "Se você é pai, mãe ou tem alguma criança na família que vai para a escola de rota, converse com o responsável pela rota. Pergunte como é feito o controle de saída e chegada. Exija protocolos com transparência e responsabilidade. Isso não pode se repetir."