Homem é morto em troca de tiros na Vila Kennedy; região é alvo de disputas entre facções criminosas

Bandidos da Vila Aliança e do Complexo de Senador Camará, que fazem parte do Terceiro Comando Puro (TCP), tentaram ocupar a comunidade, dominada pelo Comando ...

Bandidos da Vila Aliança e do Complexo de Senador Camará, que fazem parte do Terceiro Comando Puro (TCP), tentaram ocupar a comunidade, dominada pelo Comando Vermelho (CV). Facção rival tenta invadir Vila Kennedy; no confronto um jovem é morto A madrugada desta quarta-feira (8) foi de intenso tiroteio entre facções rivais na Vila Kennedy, em Bangu, na Zona Oeste do Rio. Desde o começo da semana, moradores relatam várias trocas de tiros. Um homem foi morto. Na manhã desta quarta, a Polícia Militar faz uma operação na comunidade para desarticular as ações criminosas e cumprir mandados de prisão. A guerra entre traficantes na região rivais é antiga, mas voltou a se intensificar no início da semana, quando bandidos da Vila Aliança e do Complexo de Senador Camará, que fazem parte do Terceiro Comando Puro (TCP), tentaram invadir a comunidade, dominada pelo Comando Vermelho (CV). Entre a noite de segunda (6) e a madrugada da terça (7), traficantes da Vila Aliança reagiram e impediram a invasão. De acordo com testemunhas, o pedreiro João Vitor Mendes Araújo, de 20 anos, conversava com amigos na rua quando foi baleado. Segundo relatos, homens em uma moto passaram atirando. O jovem foi atingido no peito. Ele chegou a ser levado para o Hospital Municipal Albert Schweitzer, em Realengo, mas não resistiu. Barricadas em uma das ruas da Vila Kennedy Reprodução/TV Globo O alvo dos criminosos seria um traficante que também foi baleado e morreu no local. Ele foi identificado apenas como Guilherme. Nesta madrugada, traficantes da Vila Aliança e do Complexo de Senador Camará voltaram a atacar a Vila Kennedy em retaliação a morte de Guilherme e de João Vitor. Os corpos de João Vitor e de Guilherme estão no Instituto Médico Legal (IML) do Centro do Rio. A família de Guilherme esteve no IML, mas preferiu não falar sobre o ocorrido. De acordo com parentes de João Vitor, ele tinha passado o domingo (5) trabalhando com o padrasto. Na segunda, durante sua folga, acabou sendo baleado e morto. A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) investiga o caso.