Caso Bruno Henrique: STJ nega enviar processo à Justiça Federal e devolver tema à 'estaca zero'
Caso Bruno Henrique: Entenda investigação O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Joel Ilan Paciornik negou um pedido dos advogados do jogador Bruno...

Caso Bruno Henrique: Entenda investigação O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Joel Ilan Paciornik negou um pedido dos advogados do jogador Bruno Henrique, do Flamengo, para redistribuir à Justiça Federal o processo que apura uma suposta manipulação em apostas esportivas. Com a decisão, o caso segue tramitando no Tribunal de Justiça do Distrito Federal – e ficam mantidos, até nova decisão, os atos que já foram praticados nesse processo. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 DF no WhatsApp. ⚽Segundo o Ministério Público Federal, o atleta teria forçado um cartão amarelo durante uma partida disputada contra o Santos, em novembro de 2023, no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília. ⚽ Bruno Henrique foi denunciado pelo MP pelos crimes de fraude em resultado esportivo e estelionato. Não há data para o Tribunal de Justiça do DF levar o processo a julgamento. Caso Bruno Henrique: entenda o suposto esquema e veja quem foi denunciado por fraude em apostas Justiça valida acordo com apostador que confessou saber de cartão amarelo a Bruno Henrique A defesa de Bruno Henrique argumentava, no pedido, que a Justiça do DF não era o foro adequado para julgar o caso. Se esse argumento fosse aceito, o processo voltaria à estaca zero na Justiça Federal, e todos os atos já praticados seriam tornados nulos. Para Paciornik, relator do caso no STJ, a defesa fez uma "tentativa indevida" de usar um pedido de habeas corpus para discutir a competência (o foro adequado) para julgamento do caso. Relatório da PF mostra conversas de Bruno Henrique com irmão no caso de manipulação de apostas esportivas Jornal Nacional/ Reprodução Nove denunciados De acordo com a investigação, Bruno Henrique teria avisado previamente ao irmão, Wander Nunes Pinto, que provocaria intencionalmente um cartão amarelo durante a partida entre Flamengo e Santos. Com a informação privilegiada, Wander teria instigado o irmão a levar o plano adiante e repassado a informação a outras pessoas, para que também apostassem em diversas plataformas. O volume elevado e suspeito de apostas levou as casas a bloquearem os pagamentos. A denúncia do MPDFT inclui os crimes de fraude a resultado ou evento esportivo e estelionato praticado contra as empresas operadoras. Veja abaixo quem são os denunciados e o papel de cada um no esquema, segundo o Ministério Público do Distrito Federal. Caso Bruno Henrique: veja as condutas atribuídas pelo MP do DF a cada um dos denunciados Arte / g1 Leia mais notícias sobre a região no g1 DF.